Ei onde agente tá? Cara minha cabeça tá doendo... Espera, eu
to vivo! Ah isso é demais! Salsicha comemorava sua sobrevivência.
-Não acredito agente tá vivo mesmo! Ou será que não? –
Daphne duvidava de sua suposta existência e de Salsicha.
-Espera aí pessoal, estão todos bem? – Fred pôs a mão em sua
cabeça, pois também se machucou.
-Acho que sim. – Daphne respondeu.
-Primeiro precisamos saber onde nós estamos se tivesse
alguma luz, seria mais fácil. Velma comentou.
Aparentemente todos da turma estavam bem, mas eles não
podiam ver nada, nem ninguém, não sabiam onde estavam, poderiam estar em
qualquer lugar.
-Como vamos sair daqui então? Quem garante que isso não é um
sonho? – Daphne olhava para todos os lados, tentando achar uma luz para a
saída.
-Não aquilo foi real demais. Reparem nisso: O chão em que
estamos é de terra, provavelmente estamos em uma caverna. – Velma pôs a mão em
seu queixo para pensar.
-Quem garante que isso é uma caverna? Lembra, podemos estar
em qualquer lugar. Mas pelo menos alguém consegue lembrar do que viu antes? –
Fred estava muito confuso.
-Não adianta Fred, a única coisa que todos vimos, foi aquele
vortex.
-Eu não, fiquei de olhos fechados o tempo todo! – Salsicha
começou a rir.
-Eu também! – Scooby riu junto com Salsicha.
-Ei gente! É impressão minha, ou aquilo é uma luz à frente?
Velma apontou para sua frente, sem efeito para seus companheiros.
-Onde? Todos os quatro perguntaram.
-Eu vou até lá para ver. – Velma pegou uma pequena lanterna
de líquido fluorescente seu bolso e acendeu. – Pronto, agora podemos ver o
caminho.
-Velma espera, pode ser perigoso. Acho que estou vendo a luz
também, eu vou com você. –Fred também se levantou.
-Se vocês vão, eu vou também. – Daphne não pensou duas vezes,
e logo se levantou, limpou a poeira de sua roupa.
-Podem ir vocês, eu fico por aqui haha. – Salsicha ficou
sentado no chão. – E você Scooby, vai ficar por aqui também?
-Pode ser. – Scooby não prestou muita atenção na pergunta,
mas toparia qualquer coisa para não sair.
-Vamos então, cuidado onde pisam vocês duas. – Fred
aparentemente achou que estava indo na frente.
-Eu sei me cuidar Fred. Mas obrigada mesmo assim. – Daphne
deu um leve sorriso sarcástico.
Demorou um breve período de tempo para que os três
conseguissem alcançar a luz. A saída era uma brecha de tamanho médio, em que só
duas pessoas poderiam passar por vez. Fred e Velma foram primeiro.
-Que estranho, parece que estamos em uma espécie de vilarejo
ou coisa do tipo. – Fred andou mais a frente das meninas.
-Melhor perguntar para aqueles rapazes ali. – Daphne começou
a se distanciar deles, e foi ao encontro de um pequeno grupo de 6 homens
vestidos com roupas de guerra do século 18, a uns 20 metros deles. Estavam
separados por duplas em meio ao vilarejo, como se estivessem encenando uma
guerra.
-Eu vou com você, só para garantir. – Fred foi acompanhá-la.
-Está bem... – Daphne desconfiou da atitude dele, mas logo
esqueceu.
-Nossa, eles só podem estar desfilando para a independência,
não acha? –Fred tentou puxar assunto.
-Provavelmente.
-Espera, deixa que eu falo com eles. – Ele fez um gesto com
a mão para prosseguir sozinho. Ele foi até uma dupla próxima que estava atrás
de uma carroça agachados,
-Que estranho essa encenação é realista demais... É como se
eles estivessem em uma guerra mesmo. –Daphne começou a ir ao encontro de Fred.
-Ei amigos, será que vocês podiam... – Antes que Fred
pudesse terminar a frase e se aproximar deles, os dois começaram a correr em
direções opostas.
-Ei! Esperem! Ah, que droga! – Ele desistiu, e foi ao
encontro dela.
-Temos que sair daqui agora! – Daphne puxou o braço de Fred
com força.
-Daphne o que foi?! – Ele começou a correr junto dela.
-Não está vendo Fred, estamos no meio de um tiroteio!
Rápido, temos que chamar os outros e dar o fora daqui!
Por sorte Salsicha e Scooby já tinham saído da caverna, e
estavam junto de Velma, que estranhou o comportamento de Daphne e Fred. Quando
eles chegaram até os três, estes começaram a ficar nervosos.
-O que foi gente?! Se acalmem! – Velma ficou assustada.
-Não dá pra falar agora temos fugir, antes que a gente morra!
-Melhor não entrarmos na caverna pode ser perigoso. – Fred
opinou.
-Vamos dar a volta então, pode ser que possamos sair daqui e
encontrar um lugar mais seguro. – Logo que Velma deu sua palavra, seus
companheiros concordaram, e começaram a correr para um lugar longe.
Eles correram o máximo que puderam, e logo pararam para
descansar em um bosque.
-Velma, tem alguma ideia de onde podemos estar? – Fred
estava cansado, mal falava direito.
-Acho que sim. Provavelmente, estamos em mais ou menos no
século 18.
-Século 18?! – Salsicha a interrompeu, ficou apavorado com
as palavras dela.
-É bem provável.
De repente um grupo de soldados armados, se aproxima deles.
-Qui sont-ils?(Quem
são eles) – Em soldado fala com
outro em francês.
-Ils doivent être des français, de se retrouver avec eux!(Devem ser prisioneiros, acabem com eles!) –
Todos os guardas apontaram suas armas para os cinco.
Os soldados começaram a atirar ao mesmo tempo neles. Uma
rajada de tiros foi em direção à turma.
Antes que pudesse atingi-los, algo incomum acontece...
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